Os Estados Unidos são o país que teve o maior impacto da pandemia de coronavírus, com mais de 28 milhões de casos. Como se não bastasse, a comunidade científica identificou uma variante do COVID-19 que "preocupa" pela potencialidade de mutações.
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De acordo com duas equipes diferentes de pesquisadores naquele país, a variante chamada B.1,526 apresenta mutações que a ajudam a evitar a resposta imune natural do ser humano ser. O mesmo caso ocorre em relação à reação aos anticorpos monoclonais.
Esta variante, que se soma às sul-africanas, britânicas e brasileiras, foi encontrada em amostras de cidadãos que vivem em
Nova York e atualmente está "dispersa" na região nordeste dos EUA.
"Observamos um aumento constante em a taxa de detecção do final de dezembro a meados de fevereiro, com um aumento alarmante de
a 12,7% nas últimas duas semanas ", diz um estudo da Universidade de Columbia.
Deve ser mencionado que este processo é natural. Os vírus sofrem mutações constantes e em maior extensão se houver mais infecções em uma determinada área. Como os Estados Unidos são um país com alto índice de contágio, não é surpreendente que tenha surgido uma variante desse tipo.
Porém, a mutação que mais preocupa no processo de vacinação em grande parte do planeta é chamada de E484K. Graças a este último, o vírus pode escapar das respostas imunológicas e pode afetar a eficácia das vacinas.
"Descobrimos que a taxa de detecção dessa nova variante está aumentando nas últimas semanas. Uma preocupação é que ele pode estar começando a superar outras cepas, como estão as variantes do Reino Unido e da África do Sul ", disse o diretor do Aaron Diamond AIDS Research Center em Columbia, David Ho, à CNN.
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