Uma das lojas de roupas mais conhecidas em todo o mundo é a H&M, pois ela tem lojas em quase todos os continentes. Assim, no que diz respeito à Ásia, a China possui instalações desta empresa. No entanto, uma altercação recente indica forte descontentamento. Acontece que, recentemente, houve um boicote massivo, que eliminou quase completamente a empresa de internet no país
Tudo começou na quarta-feira com uma postagem no Weibo, uma rede social chinesa. Feito pelo Comitê Central da Liga da Juventude Comunista da China, ele dita: 'Você quer ganhar dinheiro na China enquanto espalha rumores para boicotar o algodão de Xinjiang? Como desejar!". Também inclui um link para uma declaração feita pela própria H&M meses atrás. Nessa mensagem, a empresa anunciou que deixaria de usar algodão da região de Xinjiang, na China. Até que foram esclarecidas as denúncias de uso de mão de obra escrava
Desde aquela publicação, a marca não está mais disponível na internet para usuários chineses. Demorou algumas horas para que as principais empresas de tecnologia da China concordassem em remover a H&M das plataformas de pesquisa, mapas e e-commerce.
Após desaparecer dos sites de compras online chineses, as lojas H&M não existem mais nos… mapas chineses. O Google Maps, que está bloqueado, ainda mostra informações precisas. pic.twitter.com/22Q1xb1Zuk
— Yurui Wu (@ wuyurui99) Março 25, 2021
Por sua vez, os perfis da empresa e sua vida corporativa são mantidos no WeCibo, assim como seu site na web. em relação ao Weibo, se você pesquisar por termos como 'H&M' ou 'HM', nenhum resultado será encontrado. Da mesma forma, muitas pessoas indignadas também exigem o fechamento das lojas físicas da empresa.
Deve-se notar que este não é o primeiro problema que surge com o uso do algodão Xinjiang. Empresas reconhecidas como Adidas, Bluberry e Nike temem sofrer as mesmas consequências que a H&M de empresas de tecnologia chinesas.
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